O desejo de ser um profeta, irônica e tragicamente, sobre o destino do falso Messias, que
condenou seu povo eleitor, traindo o voto de confiança e esperança de resgatar o país, da
condição anterior miserável, torna-se neste momento crucial, irrefreável, incontrolável e
indiscutível, para a minha própria tranquilidade mental e emocional, mesmo que descambe
em maldições intencionais condenáveis no duplo sentido.
Ainda que ainda não tenha sido vítima direta do massacre sanitário pandêmico, um
sentimento de empatia, piedade e luto aos que sofreram na garganta, nos pulmões, na febre e na fraqueza geral do corpo, os efeitos gravíssimos e mortais, tachados monstruosamente de “gripezinha”.
Fica impossível, por mais que tente imaginar a tamanha decepção, revolta e, talvez, ódio ao
causador da calamidade nacional, negada criminosamente em sua existência, em seu combate cientifico e em sua prevenção coletiva, substituída pelo conselho charlatão de outros remédios inócuos à doença existente e nocivos nos efeitos colaterais.
O comportamento genocida, repetitivo, contínuo e ostensivo, configura-se numa coletânea de provas cabais, indiscutíveis e documentais, que espero, rezo e faço promessas impossíveis de serem cumpridas, para que resultem em condenação inapelável, irrevogável e incorruptível, preparatório para o processo de impedimento.
O fim do pesadelo pode estar próximo, mas distante ainda pelos três meses de prováveis e
projetadas mortes, perfeitamente evitáveis, não fosse o ceifador dos gráficos estatísticos,
figura inédita no cenário político e, espero, nunca a ser reprisado pelos filhos naturais ou
ideológicos.
O legado mórbido de mais de meio milhão de vidas perdidas até o fim da CPI, juntamente com a economia em coma, a educação esquecida pelo Alzheimer, a segurança alvejada até os dentes, o desemprego doentio, a miséria contaminadora, as falências contagiosas, as leis
enfermadas e a política aviltada, perfazem a carreira eleitoral propagandística para derrotas
futuras ininterruptas, assim amaldiçoou o futuro de um desalmado, para que o futuro de
todas as almas dessa sofrida nação, seja abençoado, pelas próximas eleições e gerações ,
aprendizes no voto consciente e responsável, alunos novatos das lições históricas, calouros
recentes dos víeis políticos extremos e cidadãos pioneiros nas aventuras do convívio social,
tolerante, fraterno e pacífico.
Talvez somente com o amadurecimento político e eleitoral, tenhamos candidatos à altura das expectativas, necessidades e esperanças dessa jovem nação, imatura pela corrupção latente e institucional, só expurgada lentamente pelo passar das descendências educadas moral, cívica e socialmente, transmitindo um legado abençoado, gerador de um futuro e verdadeiro messias.
Deste modo, profetizo, para minha tranquilidade mental e emocional, mesmo que caia em
bênçãos involuntárias nos sentidos humanos e divinos.
Wilson Nomura
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